LIVROS AVIVA

  • HOME
  • LIVROS
    • Livro ARTE NA INFANCIA >
      • LAI-APRESENTA
      • LAI-CAPITULOS
      • LAI-DOAR
      • LAI-COMPRAR
    • Livro Olha proce ve >
      • Olha Proce Ve - livro pdf
      • Olha Proce Ve - audio
      • Olha Proce Ve - Clipping
      • Blog-Livro OPV
      • FOTO COMENTADA - VEREDINHA
      • FOTO COMENTADA - CAPELINHA
      • FOTO COMENTADA - ITAMARANDIBA
      • FOTO COMENTADA - TURMALINA
      • FOTO COMENTADA - MINAS NOVAS
    • estéticas do interior - Imagens
    • Livro CORPOINTEIRO
  • PROJETOS
    • IMAG-IMAT-NORTE MINEIRO >
      • Fotos Botumirim >
        • Foto-Texto_Botumirim-G1
        • Foto-Texto_Botumirim-G2
        • Foto-Texto_Botumirim-G3
        • Foto-Texto_Botumirim-G4
      • Fotos Padre Carvalho >
        • Foto-Texto_P Carvalho-G1
        • Foto-Texto_P Carvalho-G2
        • Foto-Texto_P Carvalho-G3
      • Fotos Josenopolis >
        • Foto-Texto_Josenopolis-G1
        • Foto-Texto_Josenopolis-G2
        • Foto-Texto_Josenopolis-G3
        • Foto-Texto_Josenopolis-G4
      • Fotos Grão Mogol
      • Fotos Cristalia >
        • Foto-Texto_Cristalia-G1
        • Foto-Texto_Cristalia-G2
        • Foto-Texto_Cristalia-G3
      • Blog-IINM
    • ARTES DA INFANCIA >
      • futuros livros_ARTES DA INFANCIA
    • ARTE DESDE A INFANCIA

LIVRO DE FOTOGRAFIA E TEXTOS EM PRODUÇÃO COLABORATIVA
FOTOS COMENTADAS - MUNIC. CAPELINHA
CLICK nas fotos para ver em ZOOM


As fotos que compõem este livro,  resultam do projeto " estética interiorana - V " realizado em 2008, pelo Instituto Aviva, 
com patrocínio da Empresa ArcelorMittal, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.


Picture

DSC00921

Elias Rodrigues de Oliveira   Por aqui passou Maria passou João, se assentaram dois irmãos, pais e filhos saborearam pipocas, dançaram mangangá, ao calor das brasas o neto escutou o avô. Os chapéus, copas em árvores ressequidas, guardam o suor, o oco das cabeças. São memórias preservadas pra depois. ero 
....
..............................................................................................................................................................................................................
Aucione Rodrigues O lugar vazio,a espera;dois amores se entreolham,buscam no riso o encanto.De paixão vão se iludindo, fitam no infinito e se encontram,um sonho vagueia em sua alma;enfim se juntam... e retornam. 
..........................................................................................................................................................................................................................................
Mandruvachá Entre Folhas   Por estas cadeiras passou mesmo Maria e também passou João, passou Neco, Armiro, muita gente - um muncadin e um tantão! Ainda hoje no mês de maio, ao passar da procissão, essas cadeiras ainda amparam Luzia, Gerardo, Benedito e São Sebastião.
Houve alí em “redor” daqueles assentos casamento principiado, divorcio planejado, samba, pagode, despacho e batizado - reza, futrica e inté um homem morto enganado.

Picture

DSC00740

Mandruvachá Entre Folhas  Ao receber a noticia o coração ficou desorientado e deu rabichadas e coices dentro do peito, igualzin pordin novo saltitando de alegria - Correu e se aprontou, pôs a esperar. O vermelho rutilante e a presença marcante do perfume avanço naquele ambiente certamente impressionaria... Pensou! Doente de amor ficou ali vendo coisas - uma entrada triunfal.
...Lembrava-se do sonho que havia sonhado.
....................................................................................................................................................................................................................................
Maria Aparecida Furtunata 

Sabe porque te espero ansiosamente... descobrir que nenhum amor é substituível,
nenhum momento é esquecido.
Sua cadeira continua vazia,
Seu prato continua posto,
a porta continua aberta.
Saudades é uma palavra que conhece você.
Seus olhos percorrem as ruas,
Suas mãos se entrelaçam abertas pra recebê-las...
Mesmo que ela te rejeite, não te queira
ou finja que você não exista,
só sei dizer: eu morro de saudades de você.
Sua cadeira continua vazia,
Seu prato continua posto,
As panelas sobre a mesa.
Só deixarei de ter fome
quando comer novamente com você.
Eu continuo esperando por você.


Picture

DSC07920

Silas da Fonseca (enviado por Wagner M. Martins)

Não adianta ser linda
e ter todas as cores!
Se não tiver néctar,
adeus beija-flores!

Picture

DSC00636

Patricia Fonseca
Eu que passo tantas vezes
em frente à velha casa
de portão azul
cabelo solto
vermelho na boca
cheiro de jasmim
um vestido de fulô
bonita que só!
pisando duro
fazendo vento pra ver se cê
nota minha passagem
e cê faz que nem me vê...
isso dói no coração, homem
e eu já te avisei
não bato na sua porta
enquanto as janelas estiverem fechadas.

Picture

DSC00809

Elias Rodrigues de Oliveira   A cerca mostrando o aqui, o após. O que é uma casa senão as almas?  
Quando outra família, esta de mudança vem, e, novamente, como nova, a habita, -a casa; ela agora é outra: os tijolos, telhas e telhados, tudo é profundo poço... 
isso é osso: a esperar por carne, a espreitar por vida. 

Picture

DSC00040 

Claudia Mudado 
No Brasil colônia a casa era contada pelo fogo. Em Minas, todos sabem que nem tudo que reluz é ouro. Um fogão branquinho assim já fez muita quitanda com ôvo, mas a cozinheira sempre usa tabatinga para deixa-lo com cara de novo.

Picture

DSC00787

Mandruvachá Entre Folhas
  No fogão a panela que frigia cozinhando o ensopado de cérebro de boi, há dias descansa; Outro dia o prato foi tonozelo de porco.
O Jabá de sertanejo ligitimo isprementado na dura lida onde a fuicinha anda deitada dia-intirin tem que sair cedo pois o roncar da barrinha funda é mais forte, e tem que ser guisado reforçado com trupicão e munta sustânça pra guentar o regaço, senão o cabra desce à cova.


Picture

DSC09973

Elias Rodrigues de Oliveira   Desde manhãzinha trabalhando nos distantes cafezais, Vó respira agora o frescor desta casinha, levantada em adobe, colorida em tabatinga. O fogão faz duas águas: Uma prá coar café bem forte e a outra para se lavar os pés. A vó apenas vê! A netinha abandona os desenhos pelo chão, corre e se aninha no colo macio. A vó, em sossego e ilusão distante... brinca de boneca, de ninar seu coração.

Picture

DSC00662

Elias Rodrigues de Oliveira   Aboneca quente, fala, aponta, pergunta... é gente.

..........................................................................................................................................................................................................................................Maria Aparecida Furtunata A boneca quente é uma empreendedora... Pois aponta o caminho para executar os sonhos, mesmo que haja riscos... Ser criança é ser corajosa... É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças ainda. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem direção certa. É tomar atitudes que ninguém tomou. É saber que ninguem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir sua história...
Enfim... Ser um/a empreendedor/a não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la dia após dia...

Picture

DSC00998

Elias Rodrigues de Oliveira   
O baque do cajado, colocado ao lado.
No olhar o silêncio fala.

........................................................................................................................................................................................................................................Maria Aparecida Furtunata O cajado me ajuda a equilibrar meus passos trôpegos... Pois, a velhice é um processo da vida do embrião, do recém-nascido, da criança, é uma mudança contínua... Como muitos dizem que a cada segundo que vivemos morremos aos poucos... A vida só é um sistema instável no qual se perde e se reconquista o equilíbrio a cada instante; a inércia é que é o sinônimo de morte... Afinal a lei da vida é mudar... E aqui fico a pensar... Mudanças, saudades, sentimentos, erros e acertos para partilhar... E aí fixo os olhos pra ver se alguém vai vir prosear comigo... Tenho coisas belas pra dizer antes de partir definitivamente pra eternidade...
.....................................................................................................................................................................................................................................
Maria Aparecida Furtunata Falar menos, viver mais; magoar menos, perdoar mais; desprezar menos, amar mais; duvidar menos, acreditar mais; decidir menos, entregar-me mais... Tudo na tentativa mais sincera de errar menos e acertar mais...


Picture

DSC01011

Silas da Fonseca (enviado por Wagner M. Martins)

dia pós dia a imagino
cantando aquela canção
que faz despertar o menino
que mora no meu coração
..........................................................................................................................................................................................................................................Maria Aparecida Furtunata

A velhice é criança adormecida dentro de nós 
Só de lembrar dá aquele vazio dento de mim, 
aquele pedaço que falta de nós, 
Aquela criança sapeca que era
sentimento de estar sozinha na multidão.
A gente sente um vazio interno, 
A solidão é estar em falta
consigo mesmo.
É estar infeliz, por
estar ser feliz!


Picture

DSC00616

Aucione Rodrigues  Hora do almoço, lembra Da. Zefa;
Ainda não pilei o arroz.Daqui há pouco, Izé chega, querendo comida.
Pensativa, ela para; Vida mardita, essa minha.As mãos calejadas, inicia a pilação. 

Picture

DSC00643   

Aucione Rodrigues  Iaiá Chica, mantinha sempre pendurado do lado de fora do casebre, os restos mortais do animal sagrado. É que ela benzia e fazia o chá do chifre torrado, misturado à rosas vermelhas.
Dizia ela:
- É um santo remédio, cura tudo:
-Coqueluche, desinteria, dor de cabeça... e outros males, ainda se passar na pele cura inté cobreiro, dizia ela. Com seus 80 e lá vai alguma coisa, era conhecida em toda região, vinha gente de longe à procura de sua benzedura


Picture

DSCOO992 

Aucione Rodrigues   Vem cá minina! chô te benzê de mar oiado...cê tá cheinha de ziquizira, desse jeitio tu num arruma nem namorado, traiz logo um gaio de arruda, guiné, majericão, o queocê tiver na horta.Pra nosso SINHÔ ajudá ocê, nessa empreitada.Traiz foia de loro tomem que é pra ajuntá furtuna, ocê vai vê só, vai chuvê home querendo casá concê. 

Picture

DSC00182

Elias Rodrigues de Oliveira  O engenho cochila três horinhas. Turmas se revezam, se revezam os bois. Os dentes tiritam um tac-tac de frio: É tempo-de-sêca, poeiras, estrada boa. O chão sofre seco, ávido de gota, sorve qualquer orvalhinho, um cuspe, restinho de garapa, o mijo do boi, o suor de quem nele se deita, se argila sedento e ardiloso... faz mil trincas e se redesenha em fissuras: alfabeto que solo entende e que entende o homem da terra: alfabeto que escreve um lamento solitário -por si afora: 
tô é morrendo de sede!
  Reza o homem ou morrem juntos –ele e seu gado também. Há Deus de responder... Algum trovão... O arco-luz perto da lua continua... tarda a chuva na longa estiagem. Prossegue a moagem, os sabores, os cheiros se elevando aos céus, todos sobem... faiscam pirilampos tontos... ascendem saudades em mim.
.........................................................................................................................................................................................................................................Mandruvachá Entre Folhas
  Nos primeiros clarões da madrugada ouvem-se conversas com os bois: 
Puxa dotôr acompanha Letrado!
... vira letrado junto dotôr! 
...acode dotôr socorre letrado.
Unidos pela-canga e amarrados numa manjarra “Letrado e Dotôr” fazem cana São Paulo na moenda estalar; De longe menino escuta e corre água na boca - garapa grossa na cuia bebem sem coar. 
...e o engenho canta, canta, e encanta - três horas da tarde pia triste como a cantiga do solitário sabiá.
.........................................................................................................................................................................................................................................
Maria Luísa Castro Melo O dia é especial. Tudo aqui, hoje é movimento; acredita que até os cachorros alvoraçaram? Os bois estão de prontidão...O Tizé já madrugou junto com o galinheiro e a tia Benvinda fêz o café; agorinha mesmo o fogo vai arder em chamas e a cana já foi triturada avisando: a garapa tá pronta! Acho que em todo engenho é a mesma coisa: Agora é com você da fornalha; e as crianças correm...correm em círculo, esperando a doce rapadura!!!.Que saudade do Tizé!!!

Picture

DSC00836

Wagner M. Martins   Montou engenho novo na propriedade. Coisera de ferro; mais parecia um ganso com o pescoço espetado num parafusão. Aquilo no terreiro! Sei não. De mais a mais, tirava a serventia do azeite de mamona, que não tinha custo. Lubrificar agora era com graxa! Tinha que comprar. Mas que ficava levin, levin, ficava.

Picture

DSC00878

Wagner M. Martins  
como o que, 
mesmo que fumaça
faça, 

há que se mexer, 
mexer até que basta
senão desanda, 
aí não dá mais, 
não dá receita.


Picture

DSC00895

Wagner M. Martins   O lusco-fusco da noite mal iluminada, lhe entrecortava os sentidos e custava a encontrar o equilíbrio para entender aquela situação lúdica. Os sabores lhe esgarçam a garganta e a visão da cortina dourada de calda entremeada da fumaça, trôpega, e densa, permite-lhe sentir a magia do engenho. O sabor do melado, a higidez da rapadura, o borbulhar das taxas o fogo insistente, o mugir do gado... Dureza era sair da cama na madrugada, com o frio a lhe corroer insistentemente as entranhas.

Picture

DSC00889

Wagner M. Martins    “...o doce escorre e entorna uma tonalidade doirada, transformando bolhas em sabores de espumas...”



Picture

DSC00223   

Wagner M. Martins  “...e o doce se alevanta no borbulho da penumbra fumegante e se prepara para a metamorfose; do melado à rapadura, café doce, doce-doce, do sertanejo ...”

Picture

DSC00228

Aucione Rodrigues 

Nas valas enfileiradas
A cepa é depositada
Quando adulta se entrelaçam Tornando-se lindas, que doçura!

Nos tempos de brotagem
Lindos campos vão se formando
Os pendões anunciam
A colheita vem chegando

Machadores e capineiros
Seguem na madrugada
Cambiteiros e amarradores
O feixe se amarra e traz

Mão calejada que mexe
O caldo melado da cana
Suor que escorre no rosto
Traz valor e esperança

Este melado tão doce
Levado ao fogo pra engrossar
Servido com mandioca
Batata doce ou cará

 Imagem

DSC00220

Aucione Rodrigues

Fornalheiro acorda cedo
Ativando a caldeira
Verificando as moendas
Atiça logo o brazeiro

Cambiteiro é que traz
O feixe de cana q`alimenta
As três pontas dentadas
Das moendas acopladas

Caldeireiro e passadeira
Uma banda de cabaço
Numa vara de madeira
Separa logo a tiborna (resíduo da garapa)

Da cana sai a garapa
Em seguida na fervura
No tabuleiro vai virando
Retângulo de rapadura

....................................................................................................................................................................................................................................Mandruvachá Entre Folhas  Alma inspiradora que vê, se encanta e registra... Do movimento contínuo e necessário, em meio ao calor e vapor, surge a arte que ele viu despencando em gotículas perolizadas!!!


Picture

DSC00230

Wagner M. Martins 
No fulgor da madrugada era possível ouvir o chiado do fogo; o “estralar” das fagulhas, num “troc” surdo, abafado no ventre do monstro de boca vermelha; cheiro de batata doce assada, e não raro a visão tremulante, vista de reflexo ante a cortina de fogo, dos visitantes que se achegavam ao entorno do fogaréu, para filar o café de rapadura que regava a batata doce no correr da noite e espantar o frio. 
......................................................................................................................................................................................................................................
MARIA LUÍSA DE CASTRO MELO
Pequeniniha, nos meus cinco para seis anos, quando a noitinha já se chegava sorrateiramente e o friozinho sussurava (estou vindo...) mamãe e papai fazia um brazeiro em uma tampa de lata velha, colocava-o no centro da cozinha, bem no centro. Para acomodar todos os seus filhos , (treze)que se assentavam em banquinhos e se aqueciam;o calor do fogo se misturava com o calor do amor.O atrito de suas brasas exalavam uma energia mística... eu sentia como se houvessem mais gente na cozinha; acho que eram as energias abençoadas dos anjos que desciam do céu e ficavam se aquecendo conosco; você já teve o privilégio deste momento? O fogo , na sua intimidade, é energia para o amor eternizando bêncãos. Obrigada por esta foto.

Picture

DSC00888

Aucione Rodrigues  Água na cuia cumade;Tira aguamento,é só virar a cabeça do bichinho pra tráis e jogar trêis goles. Na bença de Nosso Sinhô Jesus Cristo, tá curado.Reze trêis padres nosso, ave marias, pôe tomem uma Salve Raínha.Vai vê só cumade amanhã ele manhece bãu.
......................................................................................................................................................................................................................................
Maria Luísa Castro Melo
Vamo gente, buscá àgua na mina pa mode enchê o pote.O dia já raiô e o pai tá no curral tirano o leite da vaca pros minino bebê.
Quero uma rudia e a cuia.
Eu me lembro: as moças buscavam àgua na mina e não se queixavam de nada; desciam o caminho estreito do pasto cantarolando... e quase num ritual perante a correnteza delicada, vagarosa, límpida da biquinha, elas tomavam suas posições , ajuntando a roda da saia, se agachavam e eram acolhidas pela natureza, cujas àguas brotadas no seio da terra, irão matar a sede ;cuia já velha, companheira!!!...

Picture

DSC00328

Aucione Rodrigues  
Pueira subindo, Sanfoneiro tocando;
Dança festiva lá no sertão.
Broa de milho, café com leite e pão;
Lua enluarada, enamorados se abraçam;
Está feita a união.


Picture

DSC00132

Mandruvachá Entre Folhas  O vergão na cana da perna lembra chicote de três cordas trançado, cipó, cabresto - e mardade de homi enfeitiçado... O danado na tocaia isperô ela passar; Envenenado do rabo inté na batata do zói, peçonhento e traiçoeiro nem chuquae prestô pra balangar. Bicho ruim, demoniado, se tivesse avisado ela sartava de lado ou inté mesmo ivitado de pagode por aquelas bandas cassar.


Picture

DSC00985   

Mandruvachá Entre Folhas  Cravei o zói com força e ficou tudo embaçado - longe, muito longe vi uma velha casinha barreada e trançada com cipó... Regalei e firmei uma “oiada” mais segura, então fiquei extasiado ao ver o solo castigado do norte de Minas crescendo, e estorricado e com infinitas trincas.
Meditativo, observei os detalhes e não foi difícil perceber a transformação da beleza natural provocada pelo estender dos dias nessa frágil alma feminina. 
...éh que a terra aos poucos “suga” quem muito vive... Suga tanto que com tempo a gente “murcha” - e murcha, até nos devorar de vez.

....................................................................................................................................................................................................................................
Elias Rodrigues de Oliveira    Calejada, a mão não tapa a luz do sol em vão ..................................................................................................................................................................................................................................... 
Maria Aparecida Furtunata 
 Eu olho da porta com certa desconfiança, mas também esperança...
Com algum temor, mas também amor...
A noite ta chegando e, é escura, a chuva é fria, as perspectivas às vezes não são boas...
Mas o sol, quando chega, transforma em diamante as gotas de chuva
e toda lembrança amarga de repente se desfaz.
Fé não é ausência de problemas; é coragem para ver além do que os olhos veem;
é caminhar, mesmo com medo, entre as pedras que deslizam.
É encontrar forças para recomeçar quando ninguém mais está lá...

Picture
aviva@aviva.org.br
  • HOME
  • LIVROS
    • Livro ARTE NA INFANCIA >
      • LAI-APRESENTA
      • LAI-CAPITULOS
      • LAI-DOAR
      • LAI-COMPRAR
    • Livro Olha proce ve >
      • Olha Proce Ve - livro pdf
      • Olha Proce Ve - audio
      • Olha Proce Ve - Clipping
      • Blog-Livro OPV
      • FOTO COMENTADA - VEREDINHA
      • FOTO COMENTADA - CAPELINHA
      • FOTO COMENTADA - ITAMARANDIBA
      • FOTO COMENTADA - TURMALINA
      • FOTO COMENTADA - MINAS NOVAS
    • estéticas do interior - Imagens
    • Livro CORPOINTEIRO
  • PROJETOS
    • IMAG-IMAT-NORTE MINEIRO >
      • Fotos Botumirim >
        • Foto-Texto_Botumirim-G1
        • Foto-Texto_Botumirim-G2
        • Foto-Texto_Botumirim-G3
        • Foto-Texto_Botumirim-G4
      • Fotos Padre Carvalho >
        • Foto-Texto_P Carvalho-G1
        • Foto-Texto_P Carvalho-G2
        • Foto-Texto_P Carvalho-G3
      • Fotos Josenopolis >
        • Foto-Texto_Josenopolis-G1
        • Foto-Texto_Josenopolis-G2
        • Foto-Texto_Josenopolis-G3
        • Foto-Texto_Josenopolis-G4
      • Fotos Grão Mogol
      • Fotos Cristalia >
        • Foto-Texto_Cristalia-G1
        • Foto-Texto_Cristalia-G2
        • Foto-Texto_Cristalia-G3
      • Blog-IINM
    • ARTES DA INFANCIA >
      • futuros livros_ARTES DA INFANCIA
    • ARTE DESDE A INFANCIA