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LIVRO DE FOTOGRAFIA E TEXTOS EM PRODUÇÃO COLABORATIVA
FOTOS COMENTADAS - MUNIC. VEREDINHA - MENDONÇA
CLICK nas fotos para ver em ZOOM


As fotos que compõem este livro,  resultam do projeto " estética interiorana - V " realizado em 2008, pelo Instituto Aviva, 
com patrocínio da Empresa ArcelorMittal, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.


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Elias Rodrigues de Oliveira  Morar na terra... ter uma casinha no céu...

Tarcisio Luiz de Paula  (também autor da foto)  Habito as nuvens em comunhão com a terra.
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Maria Luísa Castro Melo   Que sensibilidade! Este olhar seu agrada muito a Deus! Quizera eu que todos os homens da face da Terra olhasse com os olhos de Deus o nosso mundo terrestre; você expande este desejo e por assim fazê-lo construiremos uma nova visão de Ceu! Deus o abençoa. Maria Luisa.

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Maria Aparecida Furtunata    Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver nesta terrinha bem petinho do céu, apesar de todos os desafios, incompreensões... Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no âmago, nas profundezas abissais da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. É sonhar com sua casinha no céu...   Ser feliz é não temer seus próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo e de seus sonhos. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta ou não.

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Elias Rodrigues de Oliveira  A casa se recolhe, é pôr do sol, as sombras são.

Aucione Rodrigues Nas sombras da noite escura... qualquer barulho incomoda(...)meu olhar fica assustado - de ver tudo transformado. 
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Mandruvachá Entre Folhas  
Casa véia da medo, o silêncio tá lá, a gente chega de vagariquinho oiano prá trais, assusta com lagartixa que corre e com o espanto da rolinha que foge do ninho, os raios de luz que entra pelas gretas do telhado é acompanhado pelo zoi cismado, pois muda a negrura do interior tornando o ambiente ainda mais misterioso e sombrio - aí percebo que as sombras são o meu medo. 
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Maria Aparecida Furtunata  Uma casa igual a do João de barro que tem o contorno que a damos como vida... Aqui tudo fica lindo... Ver como é lindo um pôr do sol! Mas só quem já experimentou a dor de uma longa noite reconhece o valor de um sol nascente (como diz aquele uma cântico poético do salmista: “minha alma espera pelo Senhor, mais do que os guardas pelo romper da manhã”). Quanto mais escura a noite, mais efeito faz o singelo e brilhante raiar do Sol... Sentir seus raios dourados e saber o que o dia chegou é uma possibilidade ímpar... Quanto mais forte a chuva, mais efeito faz o abraço que aconchega e dispersa o medo. Quanto mais a morte nos rodeia, mais sentido faz a fé na vida, mais força assume a luta pela vida, mais forte se faz o grito por libertação! A melodia dos pássaros é o frescor pra quem experimentou uma noite de dor ou paz na esperança que tudo vai dar. Ao contemplar este casebre de barro acredito ser uma ternura que possibilita uma nova luz, que vem para iluminar de vida quem só conhece as trevas da morte e guiar os pés no rumo da paz. Esse é um sonho de criança, que sempre cantou embalada na promessa de que haverá bom futuro para aqueles que foram capazes de perceber a ternura do Soberano naquilo que é simples... Afinal a vida é muito simples... E se nosso coração estiver bem tocado por essa ternura, viveremos eternamente em busca da felicidade... Só é feliz mesmo que percebe o Soberano nas humilde e simples coisa da vida!

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Elias Rodrigues de Oliveira  
algo de si, os pobres se dão 
do que, do abandono se apanha 
entretecem agasalhos de algodão
como do nada, tece a aranha. 

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Wagner M. Martins  A inteireza de sua força não vinha da riqueza de dinheiro não. Não carecia disso. Vinha dos afagos de Çãozinha no doce lar abençoado e na proteção de São João menino; expandia nas cores da lustrosa, na fartura do andú. E a chiquesa da bicicleta, luxo de dar água na boca!? O que mais querer? A visão taciturna da noite que esconde a tortuosidade das soleiras é sentinela numa porta que não se fecha. É por ela que a felicidade entra!


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Aucione Rodrigues  Ai a engenhoca disparou:  Moeu a cana, garapa escorrendo na lata(de querozene) lata reciclada pra uso doméstico.
Leva pra dentro mué(dizia meu pai), põe pra ferver, faiz café fresquinho, aproveita a sobra, faiz logo uma broa de fubá (assada na panela, com brasa na tampa)  Cozinha devagarinho...lá na última trempe do fogão a lenha. Toca mais lenha no fogão que é pra cozinhar o feijão do dia seguinte,  e lá ficávamos esperando a broa pra comer a casca,(era a parte mais saborosa da broa)
Ao amanhecer, tudo de novo:
Chama os minino , mué!
Tá na hora de ir pra escola:
As cinco da manhã, aquele friozinho de matar.
A criançada levanta;
Tudo mijado, corre pra cozinha, tomar café de garapa misturado com leite de cabra.

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Wagner M. Martins No canto a roca não fia o tempo que se perdeu no fuso das horas. O algodão não mais se carda, compra-se direto na drogaria. As rendas, como o rústico instrumento, recostam-se nos gavetões da casa grande, como lembranças, acumulando fios de uma história à espera de ser contada.

Maria Luísa Castro Melo 
É a mais pura verdade. Aconteceu mesmo: Não vai acreditar? Calma!... Já vou contar: a noite era escura, muito escura!... a roda começou a fiar; mas, sua fiadeira morreu...a poucos dias!!! E a roda fiava... fiava... alguém se levantou e acendeu a lamparina; ela então parou de fiar. Novamente, a luz se apagou e a roda voltava a fiar...mais que coisa!!! Então . _ Vô bem devagarzinho, atenciosamente, cuspé de pano e vou iscondê atráis da porta daquele quartim da roda de fiá; pensou aquele homem.O viuvo; tremia nas bases! Mas, corajoso, espichou o pescoço adentro e ...dois olhos brilhantes, quase soltando faíscas na escuridão, assustados como a pedirem socorro e...CHIMBINHA!!! Ocê me paga! quiria brincá cu novelo de linha de argudão queu dexei na roda? Mais imbaraçada tá minhas idéia!!! Ô trem danado!!!

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 Wagner M. Martins   “Tem espaço pra nada não, sô dotô! Mais tudo se ajeita. O calipe faiz tintura pra combatê difruço. O andú seco trabaia na liviação de dô de dente, o mio é de pipoca, fica ali pra secá. Nóis vai levano as coisa ansim. A graudagem maió tá nas vara de pescá; é ferramenta de premera, que pexe bão tá no rio. É isso, nós cômoda tudo no jiral, quano precisa tá tudo fáci de mão ali.”

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Aucione Rodrigues 

Vendo a vida , vi...vida; 
Lá está a espiar.
Olhos no horizonte;
Olhando o tempo passar.
Entre um pensamento e outro, vê tudo se acabar;
Com imensa tristeza no olhar.
O espaço que lhe foi reservado;
Passa por ali, i...ma...gi...nando...o que será?

Caminha devagar;
De lá...pra cá.
Não sai do lugar;
Querendo... talvez ... amar?
......
Num instante, entre... uma miragem e outra;
Vive a sonhar (...) A vida recomeçar;

E, lá vem! Mais uma passagem.

Ainda se pode sonhar!

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Mandruvachá Entre Folhas  Neco se aprontou. Vai à cidade rezar, domingo é dia de missa e Neco quer dinovo implorar. A terra por ali está seca, broto nem de bambú... - Vai di-a-pé, na canela mesmo "tipe" um peregrinar, não leva pão nem água no imborná, bebe nu camin. Na bursinha tem uma sacola de arroz, e dentro os "dicumentos", só. Nas idéias leva um "ramin" de esperança a matutar, de vortar com chuva na cacunda e na terra que insiste em plantar.

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Elias Rodrigues de Oliveira  
Neco disse da sede que o trazia alí: água!
A mais nova lhe desescondeu o pote d'água fresca. A mais moça recebeu e guardou o caneco em que Neco bebeu.
  


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Mandruvachá Entre Folhas canequinho esmaltado com cicatrizes no fundo, fora e dentro - as marcas são dos tombos e solabancos - era ele que ficava no cantinho do pote, pote feito de argila tampado por um prato também esmaltado e surrado - pote que se hospedava inrriba da prateleira ao lado dos coité, que ficava perto da porta da cozinha, que tinha também um portão, como esse que as crianças apoiam, portão que era fechado por um trinco que se encaixava em um grampo fincado no portal da parede barreada...era assim lá emcasa tamém, disso lembro bem!!! 
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Aucione Rodrigues Água fresca, mata a sede! " alivia o cansaço" (...) a morena mata de amores no frescor da madrugada. -De calor morro a cada dia;(...)com saudade da amada. 
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Mandruvachá Entre Folhas ‎... pediu sem hesitar: Dá um gór d'agua? Com olhos esbugalhados bebeu sem ver o que tava dentro, molhou a boca, a lingua, o bucho...bebeu e saciou - aquietou a tormenta que o afligia no ventre. 
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PatriciPatricia Fonseca

interior

de pais nascidos na roça
herdei esse olhar contemplativo
essa falta de pressa nos gestos
uma voz quase calada
e esse gosto pelo simples de que tanto me orgulho

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Alzira Umbelino

bem-vindo o passo

pausa no caminho
um pouso na cancela

bem-vindo o sorriso que abre a janela
a sala
a casa

bem-vindo o olhar que se mistura ao dia
como quem oferece água pura dos grotões
mãos em concha
no primeiro fio da aurora

bem-vinda a vida

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Maria Luísa Castro Melo 
No tempo de meus pais era tão comum pedir àgua nas casas! Eu sentia que era uma cena sagrada, impossível de receber um não, pois àgua é coisa de Deus!!! Naquele instante, eu via confiança, afinal a gente se respeitava como irmãos da parte de Deus._Mais àgua? Deus te pague!!! Sempre acreditei que bem aventurado é aquele que recebe um DEUS TE PAGUE! É um carimbo imortal e a rubrica é JFDEUS...

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Elias Rodrigues de Oliveira  
Da foice e do fio afiado: É aço temperado pra corte. Tem o doce da cana nela cortada. Não o prove na língua. É risco de morte. ero 
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Aucione Rodrigues Jinela fechada! Tem jente não cumade. Ô de casa? Oh cumade, cumpade deve de tá aqui pirtim, oia a fuicinha dele, ali oia bem! impesinha. Vamo sentá, a cumade num deve demorá.
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Maria Aparecida Furtunata  O passado é um retrovisor.  Felizes os que observam o passado para poder caminhar no futuro. Quando vejo este casebre fechado, parece não estar abandonado, pois a foice sinaliza perigo ... é uma das maiores aventuras alguém viajar até o casebre... Ariscar-se, igualmente vejo que a maior viagem feita é quando alguém pra dentro de si mesmo e procurar se conhecer... Isto nos possibilita ao crescimento... Quer indo ao casebre ou viajando pra de mim... Vou arriscar saber o que casebre(que parece minha velha historia) velho... E assim desvendarei alguns mistérios que parece que sei, mas ainda me são oculto... E descobrirei o que as palavras não disseram... e assim, quem sabe viverei em paz comigo mesma.

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Elias Rodrigues de Oliveira
Espiar assim à toa, de meia-jota olhar. Ver-se menina sendo só, no desejo seu: O de ser aquela moça ali, para vira ser a grande mãe! De soslaio abandonar no quarto o retrato de si – pequenina. Escapar das paredes onduladas enlaçando-se no véu, seguir pisando pelas terras coloridas, pintar a vida com as tonalidades deste barro toá, alcançar as tabatingas –longe lá...

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Maria Aparecida Furtunata 
O fim será que o começo...
Ao contemplar as varias etapas em que as crianças espiavam no espelho pensei que era o fim de tudo. Já não via mais nada... mas eu me vi ali, justo quando meu sonho se esvaiu. E, olha não era um sonho grandioso desses que a gente diz quer na vida... Era algo pequenino e simples como de um mandruvá todo radiante com suas cores brilhantes; antes e depois de se tornar uma linda borboleta bela e colorida, mas o verde brilhava, inclusive quando a borboleta voava feliz, saltitante muito alto. Foi então que ouvi uma melodia linda que vinha de dentro de mim. Projetando-me naquelas crianças refletidas no espelho uma coisa meio mágica e magnífica... Percebi numa fração de segundos que podemos sempre recomeçar... Meus olhos começaram vislumbrar esperança. Ah! Quanto tempo não via a luz no fim do túnel. Não sei como foi, mas sei que foi assim... E, então, comecei a fazer novos projetos e a remover tudo que obstruía meus sonhos. Verdade é que não há como construir sobre os restos. É preciso limpar tudo que é velho, inclusive velhos sonhos falidos para que o novo ocupe o seu lugar. Olhar de sonhadora é assim... Como a alma de uma poetisa que está em frente ao mar, mas vê tudo menos o mar. Ver seus projetos simples mais palpáveis realizados. E, é por isso, que insisto em continuar sonhando... E foi assim saí das paredes onduladas do meu casebre... Com a certeza de que o fim será melhor do que o começo!

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Wagner M. Martins Preocupa não moço. Vou indo enquanto o sol tá alto; se escurece fica perigoso na passagem da lajinha, mas de lá nós já avista a casa de seu João Antônio. Sob a miragem dos olhos da casa fica tudo sem perigo e não é tão longe assim não, e essa bichinha é companhia despachada.

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Aucione Rodrigues  
Palco de grande paixão; No fogão só restaram as cinzas, simbolizando o acontecido.
A vida iniciada ali, tem um valor enorme para Zefinha e Maneco.
As horas que passaram em volta da mesa. - O silêncio da noite,após a jornada do dia.
O coaxar dos sapos no riacho,o “cricrilar” dos grilos no campo atraindo sua fêmea pra mais uma procriação,o cantar do galo na madrugada, anunciando mais dia...um novo recomeço.
Lembranças.... com certeza, o que viveram neste lugar ficará guardado para sempre em seus corações.
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Elias Rodrigues de Oliveira  após Aucione Rodrigues 

Palco paixão;
No fogão as cinzas,
Teve Maneco e Zefinha por aqui.
Foram noites sussurrando dias.
- Coaxar no riacho, grilo cricrilando fêmea, 
o galo reinventou auroras ...

Ai coração! guardador de rosas.

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Aucione Rodrigues 

O bicho grunhia no chiqueiro
Percebe o horror da morte
Faca enfiada no bucho
Aquele grunhido ligeiro


Da varanda ouve-se gritos
Lá dos fundos é que vem vindo
Na palha sapeca o bicho
E põe tudo no tempero

Caldeirão esquentando água
Feijão preto e canjiquinha
Cafezinho sai do bule
Vem pra xícara esmaltada

Num armário improvisado
Tudo se aproveita, guarda
Banha de porco ano inteiro
Em latas recicladas

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DSC00024 (CAPELINHA) | DSC09756 (VEREDINHA)

Elias Rodrigues de Oliveira  
Aqui o dentro é deste jeito que se vê. Olha o fresquinho branco da parede de adobe! No fora, o sol ofusca os olhos, salga a face com o suor, exige sede na boca oca da pessoa. Soa no peito um respiro parado. ero 

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Elias Rodrigues de Oliveira  
Casa de terra, curva, memória ancestral africana. Casa essencial que está na gente, no joão-de-barro, no marimbondo...
..........................................................................................................................................................................................................................................Maria Aparecida Furtunata  Ali, naquela curva da estrada, nessa casa velha, sente-se comigo, amigo, vamos conversar. Na estrada nesta vida, tanta pedra, tanta poeira, que a gente parece mais apenas mais um e cansada. Se esquece que a vida é mais que andança, é também riso e também dança, é sentar e prosear. Então, me conta sua história, sua ferida e também o seu curar. E me escuta com paciência... Aqui pertinho e nesta prosa, mostra o espinho, mostra a rosa, mostra a semente a se plantar. Que o tempo corre apressadamente, sem rodeio, sem menos a gente esperar. E com ele a melodia desta vida tão pequena e tão grande como o infinito. E no final do dia, depois da lida e do choro, da lágrima e do consolo, é o amigo que vai restar...

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Elias Rodrigues de Oliveira  
O que será de mim se Rosa abrir a janela? Se vir e de repente sorrir! E se estiver adormecida... e se nem existir Rosa alí? Se ela tiver ido, partido... justo enquanto pausei o meu canto e afinei a viola! Minha Rosa-Sertão flor cheirosa, dolorosa, faz de mim ser seresteiro, ser incerto sertanejo.

Mandruvachá Entre Folhas  Aperto disgramado em redor da caixa do peito que isso me dá - é que lembro do meu benzin dibruçado na jinela isperano as moda eu tocar - entre as rosas eu via Rosa com olhar pinduado, piscano e sorrindo, ao ouvir as melodias que eu me punha a cantar; Até que em um dias destes amardiçuado, Rosa fugiu com um tár Dotô Delegado no lombo de um alazão, pra onde num sei ispricar - só sei que agora me resta uma dor isprimida no talo do coração. A jinela nunca mais foi aberta, a Roseira ainda existe lá, e o perfume que elas exalam é a esperança que me sustenta de que Rosa ainda vai vortar.
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Maria Aparecida Furtunata Quando pequenina, eu gostava da brincadeira de despetalar flores enquanto falava: “Bem-me-quer, mal-me-quer...”. A brincadeira tinha a ver, não raro, o desejo de adivinhar se o rapazinho que a gente achava “gatinho” gostava ou não de nós. O problema dessa adivinha infantil era a inconstância do processo. Dependente do número das pétalas da flor, o amor nunca era seguro... e persistia a dúvida. Essa brincadeira parece ser uma parábola da relação do amor de Rosinha com eterno amado. E se assemelha, em muito, à vida de muita gente hoje, nos arraiais do amor. Rosinha queria ser amada por ti, mas cresceu ouvindo que o amor machuca e temerosa partiu; longe de ti às vezes elas se pegam dizendo, com suas atitudes: Tenho fé, não tenho fé... vou voltar, não vou voltar, vou voltar seja o que Deus quiser. Vou voltar me aguarde meu amado sei que estás a me esperar e entendi que vale mais ser feliz por um segundo que seja do que ser nunca amada e amar... tô voltando cheia de amor pra dar e receber... ter-me-ás como sempre sonhou... Oh! E, não é que já tô estou na estrada agora só o Absoluto me segura...e partiu corajosamente.

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Elias Rodrigues de Oliveira  
A pois! Me dera Deus Zulmira retornasse de si. Levasse o chá e as ervas secas que tanto fiz pra ela. A terra dá a terra toma ... ero

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Aucione Rodrigues  Cebola na réstia, espanta capeta, coisa ruim, mar oiado, quebranto. Amarre logo no pescoço.Pra ficar livre desse mar que te acompanha.

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Aucione Rodrigues   Tia Chiquinha chega até a janela, tapa com a mão a claridade do sol...fita os olhos no infinito...pensamento distante. Onde andará aquele muleque? Há dias que ele se foi, nem notícias me mandou!
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Mandruvachá Entre Folhas   Daqui té lá - tá pirtin, pirtin! - Na incruziada ocê pega e troce ansim e sobe berano o camin... Inriba no artin tem uma tronquêra, ocê num entra não, passa dibanda no trio e vai desceno o iscanbadozin inté vará na grota. Lá no fundão, no imboque ocê vai ver treis casa. Num é a premêra não, é a derradêra que é a dele. - Dá menos de légua!!!


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Aucione Rodrigues 
 
Em setembro...
Trarei flores pra você
Num dia de primavera
Teu sorriso encantar

Sobre a mesa estão elas
Multicores a exalar
Perfumando seu corpo
Estão a despetalar

Só nós sabemos o segredo
As flores trazem no olhar
Guardando o perfume
Suave em teu altar

Seu corpo, um santuário
Próprio pra se amar
As flores só completam
O berço do meu olhar

Quando murcharem
Lembre-se, não as jogue fora
Os livros são os melhores
Espaço pra se guardar

Na próxima primavera
Abra uma leitura
Guardado lá estão
As melhores flores que há

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Wagner M. Martins  Ainda que mal padeça, é certeza que a folgança virá no clarear do dia e os dias de desesperança serão redimidos na imagem do forte sertanejo que crê. Na fé de Deus não faltará o de comer. A marca fica impressa na visão de quem passa e olha para o casebre maltratado sustentando na parede a simbiose entre o pão e a fé, essências de sua vida.

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Aucione Rodrigues Tia Chiquinha, aguarda ansiosa pela volta de seu esposo. Chega até o jardim, fica a espreita entre as folhagens, pensativa exclama para si: O que será de mim, se ele não voltar! As lágrimas brotam em seus olhos. Um calafrio toma conta de seu corpo. Não quer pensar no pior.

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Wagner M. Martins  A ramagem da trepadeira que ornava a arcada fronteiriça, era significado de que poucos tinham acesso por ali. Visitantes íntimos entravam pela porta dos fundos; caiam direto no varandão da cozinha, onde a mesa era farta e gorda.


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Wagner M. Martins  “Se esse fiidunhaégua tá achando que eu vou ficar aqui fazendo essa pose de “marmota”, toda hora que chega alguém com uma máquina de retrato, tá redondamente enganado. Isso já tá me enchendo a paciência. Vou é varar no trecho, quero nem saber.”

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Wagner M. Martins   Levou a muda do andu e fincou no solo. Disseram que era planta sistemática, teimosa, com raízes pivotantes que não enjeita limites, que nem ele. Lastrou que nem cobreiro. Na florada deixava os campos com uma tonalidade vermelho amarelada, com a conta de que dava pra fazer um refogadozinho. Duro de cozinhar, mas, tudo nele e dele era difícil mesmo. No final dava certo.

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Aucione Rodrigues

Mãos que labutam na terra
Trazem alimento à mesa
Dar continuidade a vida
Mostrando sua beleza

Filhos desta terra serão
Ensinando o seu valor
Debulham da vagem o feijão
Andu amassado, ainda no verdor

Põe na panela de ferro
Que é pra ficar mais saboroso
Uma farofa ou feijoada
O que importa é estar gostoso

Da terra retira-se os grãos
Alimento pro ano inteiro
O coração dessa gente
Aliviados se fazem festeiros

O valor que essa gente tem
Ninguém pode avaliar
Só quem passa por ali
É que se faz registrar

.........................................................................................................................................................................................................................................Mamedes Cândido De Oliveira  Na terra plantou..Da terra brotou...Das mãos que colhestes , perfeita criacão, do debulhar surge se o grão, huuuuuuuuuuuuummmm, dai, se pode imaginar que delícia de feijão, pratinho esmaltado, fugão de lenha do lado, farinha de pilão, uma pitada de tempero e muita emocão! (Enviado por Aucione Rodrigues)
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Wagner M. Martins   As mãos que debulham, afagam, corrigem, abençoam, e a fome saciam 
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Wagner M. Martins    E, de grão em grão se enche a mão...
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Alzira Umbelino 
Séculos de vida em cada grão que se espalha na bacia
e se oferece forte para o ferro do caldeirão 
que se acomoda na trempe 
que se molda no fogo
que se esbalda fogão afora
que se esbanja no espaço todo seu

séculos de vida em cada mão que acaricia a vida
de grão em grão 
soldo maior de um tempo sem fim

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Wagner M. Martins  Não há quem passe por uma casa de Minas que não leve consigo o prazer do sabor de um frango com quiabo. Meu pai decretou que foi até hoje, a melhor combinação elaborada na culinária. Fala isso baixinho pra conversa não chegar no galinheiro onde, com certeza, a opinião é uma antítese do que diz meu pai.

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Alzira Umbelino

Crivo 

antes ou depois da chuva
o sol faz dança

do arco de Íris
do desejo de todos os deuses
a promessa

em meu leito
selo sagrado 
mãos em aliança
céu e terra

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Adriane Ferreira Bicalho Goulart 

Roupa suja se lava em casa
diz o velho ditado,
e agora digo eu, depois de quarada e bem lavada, 
estendida se faz no varal.

Quem passa apenas observa
o cuidado das mãos que zelosa
a roupa limpa e cheirosa
a vista deixa ver.

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Aucione Rodrigues
-- Rosa na janela,espiava a vida
Que passa depressa,no decorrer do tempo
Rosa ficava
observando o tempo
Que passa depressa no decorrer da vida

Rosa vivia no mundo das rosas
Colhendo a vida que passa ligeiro
Rosa ficava vermelha como as rosas
No jardim da vida o ano inteiro
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Aucione Rodrigues
Pinturas em festa
Colorindo o mundo
A rosa na blusa
Se veste de amor

O sol que levanta
Com o vento nos traz
A secagem da roupa
O corpo vestir

Janelas se abrem
No vigor do dia
Em seguida vem
A aurora da vida

Um corpo espera
A veste que seca
No encontro se vai
Colorindo a paz

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Elias Rodrigues de Oliveira  
Madrugada pau caído, estalo lenha.
Fervo e bebo o leite d’ordenha.
Pra mau olhado carcaça feia de boi chifrudo.
Pras meninas -mandar queijo minas.
Pra quem aparecer -sorriso, brinco, graça e beleza simples.

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Aucione Rodrigues   Da. Maria do Carmo, mais parece uma pintura, daquelas antigas de VAN GOGH, com semblante abatido, pela labuta incansável.Pensamento longe, sem saber o que e onde arrumar alimento, suas panelas estão tão vazia quanto sua alma.


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Aucione Rodrigues  A lembrança de quem se foi, deixa Da. Maria do Carmo, com o coração exprimido, tamanha é a falta que sente do seu amado. Pousa a mão sobre o instrumento como se estivesse abraçando aquele que um dia lhe trouxe grande alegria.Chega a ouvir uma musica suave. As lágrimas brotam, procura disfaçar o amargor que traz no peito, organiza as flores, e reanima pra mais um dia, um novo recomeço.
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Jorge Dikamba   No olhar o orgulho de quem copartilha arte e emoção.


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Mandruvachá Entre Folhas  Lia, mulher caridosa, coração de ouro, seu jeito sereno e acanhado revela notadamente no vestir que é mulher honesta e generosa... Um pudor invejável. Conserva o costume das mulheres antigas, anágua e combinação fazem parte copiosamente de sua santa vestimenta. Lia é solidária, o que é seu não é somente seu, aprendeu o dom da partilha...  - Tá aqui óh, a banana. Pode levar! - Banana maçã é bão pra caganeira, pra desarranjo. - Mas explica: “Banana verde trava a lingua de tal modo, que não se consegue assobiar.”

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Aucione Rodrigues 
Cerca velha! (...)se esconde atrás
Olha quem passa, num vento velóz
Guarda segredos, em cada estaca
D'um bambú ressecado, se faz a horta.

Chuva mansinha, encharca a terra
Semente brotando, a vida renasce
Morrem-se o grãos, nascem os filhos
Da terra abençoda, o poder das mãos.

Senhor que alimenta, filhos deste chão
Traz na colheita, uma nova criação.

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Aucione Rodrigues De promessas, vivem as rezadeiras, cada uma tem o seu motivo.Nele está contido o segredo de sua fé.Caminham em direção ao obscuro, buscando uma solução, que aos poucos vão se disolvendo entre as ave-marias.Na gruta está a Santa, aguardando mais alguns pedidos.De lá saem todas de alma lavada, na esperança de serem atendidas, em suas necessidades.
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Wagner M. Martins  Januário ouviu de longe a cantoria. Retesou os pés nos estribos, preparou a tala e esperou. Pelo corpo o arrepio, o tremor incontrolável do medo. O cumprimento veio em toada de cântico: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. 
Aff! Relaxou, tirou o chapéu e mirou a cruz, em vigília no costado das penitentes.
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Alzira Umbelino

No tempo que corre por essas paragens
sinal da cruz vale mais 

sinal no alto da testa
na boca
no peito 
nos ombros cansados
nas costas 
na nuca
na soleira da porta
no alto do morro
na entrada da casa
na porta da venda
no canteiro
nas criações do terreiro
no seio que não trazia leite
em sombra de agouro

sinal em lugar mais longe
em meio a barulho e confusão
sinal mesmo em gente esquisita

sinal da cabeça que se descobre do chapéu
sinal da cabeça que se recolhe ao véu

sinal da mão que benze
no pé do Senhor Morto
da dor na face de Maria
sinal da cruz 
na sina
na lida na vida

o tempo 
via sacra dos homens
nos caminhos
nos atalhos
nos descaminhos 
vinda 
pouso 
e partida
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Aucione Rodrigues A rezar se pôs a Sra., sua fé me chamou a atenção. Pensamento fixo na Santa. Não percebeu minha presença, ajoelhei-me ao seu lado e disse: Calma ele está conosco.


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Aucione Rodrigues

Num templo, improviso
Rezo à Senhora
Purificando o corpo
Doce pecado

Leve são eles
Mas a dor q`carrego
Me faz pesado
Caleja a alma

Fogo e àgua
Benção Divina
Luz que clareia
Um templo mortal

Junto às mãos
Invólucro sagrado
Revelo-me a Ela
Num juízo final


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Wagner M. Martins  Passou mais um mês e a nuvem não se emprenhou. Nos pés das penitentes, reside agora a esperança. Se não chove tudo perde. A fé é esforço pesado; carece de persistência na repetição das preces. A prece sobe a Deus pelo corpo do cruzeiro. Mas a resposta vem, é certo. Chove e enverdece tudo.

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Aucione Rodrigues

Água fluidificada
Líquido abençoado
Aos pés da Santa
Estou a orar


Senhora dos desejos
Alma bendita!
Dai sua benção
Neste corpo calejado

Luz q`crepita, clareia o dia
Iluminando mim` alma
Eliminando pecados
Devolva-me a paz

Senhora minha!
A lua renasce
No berço da noite
Descanso em vós

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Mandruvachá Entre Folhas ...Com a seca braba, o fundo da represa levantava inté beijus - e no brejão que ainda restava o “piseiro” indicava que os queixadas que acabavam com a roça eram muitos - era preciso pôr termo à fuçação de porco, caso contrário não sobraria uma só raiz de mandioca... Zé Bento não quer dar com os burros n’água - o mandiocale é o “sale” da janta. 
“...tô quereno arrastar bagaço não - mas quem leva, lava o pescoço... 
mandioca enxuta num dá farinha encaroçada - ocê num vê sobra de crueira na peneira.”

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Wagner M. Martins  Cachaça é coisa de ciência. Sai coração, cabeça e cauda, ou óleo fúsel ou caxixi. Nos intervalos da moagem, corria o porongo, cabacinha ou o coité, servido da melhor do alambique – Essa é mesmo coração! – falavam entre sorrisos.

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Aucione Rodrigues  Estes olhos claros, guardam lembranças que seu coração não consegue esquecer. As mãos calejedas, nem assim Rosa lhe deu valor, fica horas meditando, onde andarás minha Rosa! Lembra do primeiro encontro com sua doce amada, a troca de olhares...isto lhe causa dores profundas em sua alma.
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Wagner M. Martins Vida difícil! Venâncio era aquela pustema de paciência e sossego. Uns bicos daqui e de lá, na cata de lenha prá vender na rua, pegar animal no pasto, um mandadozinho aqui, outro ali... de tarde dormir no descanso, feito um inocente, até perder o sol de vista.


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Aucione Rodrigues 

Bordando a vida, em cores se sonhos
Um leve sorriso , descansa a mente
Senhora da vida, num canto se faz
Lembranças vividas, dos passos que traz.

Nos pontos e linhas, se escreve a vida
Suave loucura, preenche e refaz
Obra prima se exprime, segredos e sonhos
Pensando no ventre, a alma que vem.

No gozo se acalma, alisando a cria
Volta ao trabalho, inciando o dia
Guardado no tempo, o doce encanto
Belezas da vida, iluminando o ponto.

Sabedoria divina, se enche de luz
Seu ventre fecundo, rebento de paz.


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Aucione Rodrigues
Entre linhas e cores
Costurando se vai
A roupa que veste
O corpo refaz


As cores se juntam
A agulha que passa
Construindo o ponto
Arrematando valores

De todas as cores
Entrelaçando tecidos
Num vai e vem cuidadoso
Surgindo os pontos

São elas que fazem
O brilho no olhar
Das moças em festas
Amores que trazem

O azul é celeste
Contraste da vida
Menina que veste
E o corpo agradece

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Aucione Rodrigues
 
Cores, multicores
Valores, sabores
Alma que veste
Reveste-se em cores

 Tamanhos e fases
Se encontram e velam
De corpo e alma
A doce donzela

Vestida se vai
Revelando valores
Exalando perfume
Seu " eu" multicores

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Aucione Rodrigues Num lugar comum a espera de alguém que possa lhe trazer não só rendimentos, mas uma boa conversa. Lá está Sr. Zezé, navalha e tesoura afiadas, em cada corte um novo recomeço, Seu sustento depende de seu carisma, sua eficiência.Mas acima de tudo sua honestidade.


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Letícia Azevedo Cruz  Que simplicidade e que espetacular! Só que com um vigia desses aí ninguém tasca essas delícias...rs


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