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11/5/2013

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neuza bini

13/5/2013 09:53:58

a fachada da casa fechada. o verde que a destaca, também o faz com o verde irmão, quase seco, da opositora árvore mãe. há um diálogo entre os verdes e o teremos em nossa imaginação. a luz de um dia claro e uma terra seca os une na contraposição: a propriedade que não abre porta e janelas e a pública copa da árvore, seca em sombra e fruto. porque tamanho vão?

Aucione Rodrigues da Silva

14/5/2013 03:31:04

( Outono!..)

...devagar vão caindo...as folhas;

flores se misturam, de mansinho! Soltam suas pétalas.

Sigo admirando,caminhando... vou ao encontro;

Todas as cores se juntam num embalo maternal

De mansinho sigo... pisando com carinho;

Pra não feri-las, neste doce encanto.

Apanho algumas,pra enfeitar a casa;

O cheiro que exala,me traz acalento na alma.

Vão se embora com o vento;

Pra voltar na primavera.

Combinando cores, numa doce harmonia;

Se desfazendo neste finado dia.

Na curva da rua, misturado às pétalas;

Fico a espiar...sigo devagar.

Vem vindo...um sorriso;

Mãos se doam,sonhos renascem.

É primavera!

Maria Aparecida Furtunata

23/5/2013 04:07:34

ESPERANÇA
Mais um dia.
Assentada debaixo da mesma arvore de sempre
Alguns rostos reconhecíveis outros não que passam por aqui
As janelas e portas ainda continuam fechadas
Ainda estou aqui e tenho esperança e por isso,
Saio por um pouco do mundo que sempre me atormenta os pensamentos e olho à volta.
Também os outros rostos cheios de esperança
Fazem à sentinela aqui defronte esse casarão meio mágico parece normal a impaciência
À minha frente, um rosto lê um livro curioso “OLHA PROCÊ VÊ!”
Outro lê o jornal, ambos esperançosos
Ao lado, um rosto ouve música, que fala da felicidade de ser.
Na porta alguém bate com força e esperançoso, mas o silencio é a resposta que ecoa alto
Um rosto apenas fixa o olhar num no nada, e grita: ainda não é o fim!
O casarão pára a multidão,
No entanto, a multidão sai devagarzinho
Só permaneceu o rapaz que bradou ainda não é o fim! E eu.
O mesmo que lia o livro o tal livro curioso
Porque estávamos convictos que algo iria vir à luz.
Trocamos sonhos e esperança e foi magnífico ler o livro “OLHA PROCÊ VÊ!”
E agora com o coração cheio de fé esperança
Vivemos um sonho inenarrável as porta se abriram
E já estamos editando outros. Você que sabe ler as entrelinhas já entendeu
E juntos gritamos: Ainda é o Fim!
OLHA PROCÊ VÊ!

Luciana Ferreira Guimarães

12/10/2013 06:23:07

Descobri nesse velho casarão o valor que tem o meu sertão.
De serra a serra, de garrancho em garrancho
vou vivendo tranquila em meu apertado rancho.

MARIA LUISA DE CASTRO MELO

10/2/2014 12:12:24

Nesta casa morava um artista; sem consagração talvez...
Mas generosas mãos, que deixaram gravadas nestas paredes seu mais profundo sonho... não foram pintadas com tinta frágil; pois ao mais longo relento, às mais temíveis tempestades, permanecerão ali, como que a defender-se de toda e qualquer violação! Certamente sobreviverão todos os traços, todas as cores pois esta bela e única obra está fincada na alma;onde nem o tempo, nem o abandono destroem...

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