Laisa Moreira de Assis
12/5/2013 01:21:31
Disseram, uns com brandura, outros com rispidez: Doe tudo para os pobres, Zizinho. Começava a embalar, desembalava... Passavam-se dias e o conselho/ordem voltava a perturbar. Estava acima de sua força, atropelava sua vontade, golpeava seu coração, pesava na saudade. A cama, um dia, convidou-lhe a chorar e, deitado sobre a colcha caprichosamente estendida, achou ali o resquício do saudoso cheiro materno, um pastiche do aconchego uterino, a promessa de um sono tranquilo. Doou tudo a si mesmo. Também era pobre.
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Laisa Moreira de Assis
12/5/2013 01:25:55
*caprichosamente estendida ainda pelas mãos que partiram*
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Laisa Moreira de Assis
13/5/2013 12:01:39
Disseram, uns com brandura, outros com rispidez: Doe tudo para os pobres, Zizinho. Começava a embalar, desembalava... Passavam-se dias e o conselho/ordem voltava a perturbar. Estava acima de sua força, atropelava sua vontade, golpeava seu coração, pesava na saudade. A cama, um dia, convidou-lhe a chorar e, deitado sobre a colcha caprichosamente estendida ainda pelas mãos que partiram, achou ali o resquício do saudoso cheiro materno, um pastiche do aconchego uterino, a promessa de um sono tranquilo. Doou tudo a si mesmo. Também era pobre.
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MARIA LUISA DE CASTRO MELO
10/2/2014 12:32:30
Todo vivente é criativo; e como para tudo existe uma solução, pra que lamentar? Busquemos então as soluções...
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